tag:blogger.com,1999:blog-3404176193777625414.post8809225700179924107..comments2023-05-14T21:34:55.529+01:00Comments on O sabor dos meus livros: O sentido do fim, de Julian BarnesAna Lopeshttp://www.blogger.com/profile/01920968615201415518noreply@blogger.comBlogger8125tag:blogger.com,1999:blog-3404176193777625414.post-61798302448518994082017-07-24T16:25:53.303+01:002017-07-24T16:25:53.303+01:00Eu sei que não. Só me deixas ainda mais frustrada ...Eu sei que não. Só me deixas ainda mais frustrada comigo mesma, porque não o saboreei como tu o fizeste. Adoro saber que ele te conquistou de tal forma que o tens que ter em formato físico. Como entendo essa paixão que sentiste, pois embora não a tenha sentido como tu, sei mesmo muito bem o que é senti-la - é o que buscamos desenfreadamente em qualquer leitura.<br />Se entretanto leres mais alguma coisa do autor, diz, por favor, porque tenho que redimir-me e porque gosto mesmo muito das tuas opiniões. <br />Beijinhos e venham mais dessas leituras!Ana Lopeshttps://www.blogger.com/profile/01920968615201415518noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3404176193777625414.post-7061091869398151612017-07-20T19:20:07.115+01:002017-07-20T19:20:07.115+01:00Comprovou-se, este livro foi escrito para mim. Ado...Comprovou-se, este livro foi escrito para mim. Adorei aquelas recordações que ele menciona no início e depois encontramos ao longo da história, bem como a ideia de deturpamos a memória do nosso passado, de corrompermos a imagem que temos de nós em jovens, as metáforas com a química, com a matemática... Soberbo!<br />E sabes o mais curioso? É que podia subscrever a tua recensão, porque é tudo aquilo que apontas como mediano que a mim me encanta. Foi mesmo o livro certo na altura certa.<br />Li-o em e-book mas tenho de comprá-lo em formato físico para o encher de post-its, tal é a quantidade de passagens que ecoaram dentro de mim. E tenho de ler mais dele, já!<br />Paula<br />P.S.- Não estou a tentar evangelizar-te, claro, só a contar-te o meu entusiasmo porque não conheço mais ninguém que o tenha lido. :(Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3404176193777625414.post-62116281103442185142017-07-19T17:06:09.544+01:002017-07-19T17:06:09.544+01:00Pois, Paula, parece que sim, que lemos o mesmo liv...Pois, Paula, parece que sim, que lemos o mesmo livro, mas desta vez com opiniões completamente distintas... Eu consigo compreender que este livro possa ser um dos livros do ano, mas por esta ou por outra razão para mim não conseguiu ser. Confesso que fiquei frustrada, porque a escrita está lá, a visão crua e despojada está lá, mas não me encheu... Vou tentar ler os dois que me referes se os apanhar na biblioteca ou caírem na minha mão emprestados, porque quero tirar as teimas.<br />Beijinhos.Ana Lopeshttps://www.blogger.com/profile/01920968615201415518noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3404176193777625414.post-45659669983355788122017-07-19T17:01:46.632+01:002017-07-19T17:01:46.632+01:00Obrigada, Miguel! Está anotado!Obrigada, Miguel! Está anotado!Ana Lopeshttps://www.blogger.com/profile/01920968615201415518noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3404176193777625414.post-19677528633690827992017-07-14T20:24:30.718+01:002017-07-14T20:24:30.718+01:00Será que lemos o mesmo livro? ;-) A menos que a co...Será que lemos o mesmo livro? ;-) A menos que a coisa descambe nas últimas 20 páginas, este vai ser de certeza um dos meus livros do ano.<br />A ideia que tenho é que este e os Níveis de Vida são mais "ou amas ou odeias", mas do Ruído do Tempo só tenho ouvido coisas boas.<br />Voltarei para dissertar quando terminar...<br />PaulaAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3404176193777625414.post-12701109762688708652017-07-13T12:19:43.849+01:002017-07-13T12:19:43.849+01:00sim, o ruído do tempo
mhsim, o ruído do tempo<br />mhAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3404176193777625414.post-91798669005236501332017-07-13T12:06:26.759+01:002017-07-13T12:06:26.759+01:00Olá, Miguel!
Refere-se a "O ruído do tempo&qu...Olá, Miguel!<br />Refere-se a "O ruído do tempo", sim?<br />Agradeço-lhe imenso a sugestão, porque na verdade gostei mesmo muito da escrita do autor e quero dar-lhe "outra oportunidade". Os fragmentos que aqui deixa são o vivo exemplo da beleza da escrita de Barnes e fazem-me querer lê-lo de novo. <br />Obrigada e volte sempre!<br />Beijinhos<br />Ana Lopeshttps://www.blogger.com/profile/01920968615201415518noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3404176193777625414.post-22870741353901571342017-07-11T12:07:49.497+01:002017-07-11T12:07:49.497+01:00Cara Ana,
posso sugerir o último editado em Portu...Cara Ana, <br />posso sugerir o último editado em Portugal deste autor, de que gostei muito. Romanceando um período da vida do compositor russo Shostakovich, aqui o autor faz uma reflexão sobre a natureza da tirania Estalinista e da luta do músico para encontrar o equilíbrio entre a preservação da vida e a preservação da integridade artística na URSS, num dos sítios mais perigosos no séc. XX para ser protagonista em qualquer colisão entre a Arte e o Poder. Para quem gosta de espreitar o que foi este período da História, aqui numa abordagem menos comum, é muito interessante (fora da guerra, fora do gulag). Muitas vezes somos confrontados com ideias de que determinado artista era “do Poder” ou era “contra o Poder”, depois deste livro ficamos mais alertas para questionarmos estas conclusões simplistas. E tem inúmeras passagens muito impressionantes:<br />#21 Dimitri Dimitrievich Shostakovich ficou com o nome do pai porque o padre não gostou de Yaroslav. “Que importava um nome? Nascera em São Petersburgo, crescera em Petrogrado, e tornara-se adulto em Leninegrado. Ou São Leninsburgo, como por vezes gostava de lhe chamar. Que importava um nome?”;<br />#104 “A arte pertence a toda a gente e a ninguém. A arte pertence a todo o tempo e a nenhum tempo. A arte pertence àqueles que a criam e àqueles que a usufruem. A arte já não pertence ao Povo e ao Partido, tal como já deixou de pertencer à aristocracia e ao mecenas. A arte é o murmúrio da História, ouvido sobre o ruído do tempo. A arte não existe pela arte: existe pelas pessoas.”;<br />#185 “… aquela frase tão meticulosamente aplicada pelos burocratas e musicólogos que examinaram a sua quinta sinfonia, ficaria melhor se aplicada à própria revolução e à Rússia que dela saíra: uma tragédia otimista”.<br />Cumprimentos<br />Miguel HenriquesAnonymousnoreply@blogger.com