Os Cinco, de Enid Blyton (vols. X - XIII)

08 a 16 de fevereiro de 2013






De volta ao mundo juvenil e de aventuras dos Famosos Cinco J

Volume X – Os Cinco no Lago Negro
Neste volume, encontramos os nossos heróis a gozar uns dias de interrupção letiva num passeio a pé pelo campo. Nada leva a crer que irão conseguir “arranjar tempo” para uma aventura, mas uma intrigante mensagem ouvida “por engano” por David leva os Cinco ao Lago Negro e será lá que irão viver uma empolgante aventura relacionada com um roubo de joias valiosas, há muito resolver pela polícia.
Adoro a capa deste volume e não posso deixar de dizer que me lembrava do nome curioso – “Joana vaidosa” – de um barco que tem um papel fundamental nesta narrativa!


Volume XI – Os Cinco no castelo da Bela-Vista
Esta nova aventura passa-se nas férias da Páscoa e desenrola-se junto ao castelo da Bela-Vista, onde os Cinco se encontram a desfrutar dumas “roulottes” e da companhia de uns saltimbancos que, a princípio, não se mostram nada simpáticos. Contudo, com a chegada surpresa da ciganita João (que conhecemos no volume IX), a animosidade dos saltimbancos desaparece e até ajudam os Cinco a resolver o rapto de dois cientistas famosos.
Gostei muito deste volume, apesar de um dos saltimbancos ter duas gigantescas “snakes”!!! Claro que me recordei delas quando comecei a reler este livro!...



Volume XII – Os Cinco na Torre do Farol
Os Cinco viajam para a zona da Cornualha. Hospedados numa quinta local, Zé e os primos travam conhecimento com Jano e o seu avô, que lhes conta que o farol em ruínas continua a ser misteriosamente utilizado nas noites de tempestade. Será com a chegada dos Barnies, artistas ambulantes, que os Cinco desvendarão o mistério.




Volume XIII – Os Cinco na Planície Misteriosa
Desta vez, os Cinco vão passar alguns dias das suas férias numa escola de equitação que se situa perto da Planície Misteriosa. A aventura que irão ter vai dividir-se entre estes dois espaços e vai envolver um grupo de ciganos que se dedica a negócios pouco claros com dólares falsos.
Será com a ajuda de um ciganito – “Fungão” – e de dois colegas da escola de equitação – Tony (uma “Maria Rapaz” como a Zé) e Guilherme – que os nossos amigos vão desvendar mais este mistério!


Agora que já li mais 4 volumes desta coleção, vou retornar aos livros adultos e ler um que me ofereceram no Natal!

Milagrário pessoal, de José Eduardo Agualusa

Quinta-feira, 07 de fevereiro de 2013




Sinopse
Iara, jovem linguista portuguesa, faz uma incrível descoberta: alguém, ou alguma coisa, está a subverter a nossa língua, a nível global, de forma insidiosa, porém avassaladora e irremediável. Maravilhada, perplexa e assustada, a jovem procura a ajuda de um professor, um velho anarquista angolano, com um passado sombrio, e os dois partem em busca de uma coleção de misteriosas palavras, que, a acreditar num documento do século XVII, teriam sido roubadas à "língua dos pássaros". Milagrário Pessoal é um romance de amor e, ao mesmo tempo, uma viagem através da história da língua portuguesa, das suas origens à atualidade, percorrendo os diferentes territórios aos quais a mesma se vem afeiçoando.

Opinião
Estou oficialmente, de corpo e alma, rendida à escrita de Agualusa! Adorei este romance, a forma como o narrador, um velho anarquista angolano, fala com paixão da nossa língua, da evolução que ela sofre todos os dias, dos livros, e nos dá a conhecer momentos da História de Angola, do Brasil e da vida de ilustres como Camilo Castelo Branco ou de personagens anónimas, fictícias, mas emocionantes e que deixaram rendida! AMEI!
Considero que o que mais me fascinou neste pequeno romance foi o facto de centrar a sua narrativa na história e na evolução que a nossa belíssima língua tem vindo a sofrer todos os dias, desde que se formou como tal. Como fervorosa defensora da nossa língua materna e entusiasta de aprender mais sobre ela, não poderia deixar passar ao lado esta obra (como é que a deixei “intacta” tanto tempo na estante?!), porque o seu apelo, as suas palavras, variadíssimas passagens que assinalei são fantásticos e deixam-me ainda mais orgulhosa de ser portuguesa e falante desta extraordinária língua!

Transcrevo aqui algumas dessas passagens que sublinhei:

Assim como criamos as línguas, também as línguas nos criam a nós. Mesmo que não o façamos de forma deliberada, todos tendemos a selecionar palavras que utilizamos com maior frequência, e esse uso forma-nos ou deforma-nos, no corpo e no espírito.”

“(...) não custa atribuir a obstinada melancolia dos portugueses ao uso desregrado da palavra saudade, no fado, na poesia, no discurso dos filósofos e dos políticos. Seria interessante estudar o quanto o culto à saudade contrariou, vem contrariando, o esforço para desenvolver Portugal. Já a famosa arrogância e optimismo dos angolanos poderia dever-se à insistência em termos como bué («Angola kuia bué!»), futuro, esperança ou vitória. No que respeita à alegria dos brasileiros, poderíamos talvez imputá-la a duas ou três palavras fortes que acompanham desde há muito a construção e o crescimento do país: mulato/mulata, bunda, carnaval.”

“Esta noite sonhei com um verso de Sophia. Sonhei que o tinha escrito eu. Fiquei tão feliz que continuei a sorrir mesmo depois de acordar. “O senhor professor parece que viu Deus em toda a sua glória”, disse-me Gina enquanto me servia o café. Ter sido Sophia durante alguns segundos não anda muito longe, parece-me, da glória de ver Deus.”


“Aprendi há muito tempo que uma mulher bonita não se distingue de uma bomba – no meu tempo, aliás, eram sinónimos – a não ser pela natureza do impacto.”

Alfarrabistas e pechinchas

Sábado, 12 de janeiro de 2013 + segunda-feira, 21 de janeiro de 2013





Hoje “me he ido de compras” e fiz uma descoberta MARAVILHOSA!!! A minha “mami”, que foi comigo, levou-me a um alfarrabista em Gaia que vende livros novos baratinhos, incluindo as novidades recém-saídas! Para além dessas, tem muitas pechinchas a dois, seis ou dez euros! Fiquei logo “doida” e só não comprei nada porque estava fechado!... Mas já prometi a mim mesma que regressarei o mais breve possível, nem que seja para comprar um livro para dar ao afilhado mais velho no seu aniversário!
(…)
Cumpri a promessa!!! Hoje à tarde fui a Gaia àquele alfarrabista das pechinchas e AMEI!!! Fui lá com o intuito de comprar “un regalito” para o afilhado mais velho e uma obra de Domingos Amaral (baratucha J) para os meus sogros darem ao N. e obviamente “cuscar” o máximo que pudesse!
O dono foi muito simpático e deixou-me “mexer” em tudo! Infelizmente não tinha muito tempo disponível, mas o que vi deixou-me deliciada – há lá “velharias” MUITO apetecíveis e que merecem uma nova visita, desta vez com mais tempo!
Saí do alfarrabista com um sorriso estampado no rosto e com uma decisão tomada – já que estava ao lado de “El Corte Inglés”, não ia desperdiçar a oportunidade e ia comprar, de uma vez por todas, Inés y la Alegría, de Almudena Grandes. Assim o fiz e ainda aproveitei para comprar outro “regalito” para o N. – um livro (do género de que ele gosta) por três euros!

Que tarde literária proveitosa J

Os Cinco, de Enid Blyton (vols. VI - IX)

21 de janeiro a 01 de fevereiro de 2013





Volume VI - Os Cinco salvaram o tio
Nestas férias da Páscoa, os Cinco veem-se impedidos de desfrutar da ilha Kirrin, pois o pai da Zé se encontra lá a trabalhar num projeto misterioso, altamente secreto e não quer ser, de maneira alguma, incomodado com as brincadeiras de quatro jovens e um cão barulhento.
Contudo, o secretismo desse projeto é um chamariz para espiões que ameaçarão não só o trabalho do tio Alberto como a sua própria vida e serão os famosos Cinco que o irão salvar!





Volume VII - Os Cinco e o comboio fantasma
A ação deste volume passa-se nas férias de verão e os Cinco vão desfrutá-las acampando quase sozinhos, apenas na companhia do Sr. Luffy, um professor apaixonado pelo mundo dos insetos e divertidamente distraído J. Acampam numa charneca isolada e aí veem-se envolvidos num mistério com "comboios fantasma" mas que afinal são bem reais e uma parte importante de um plano de contrabando.






Volume VIII - Os Cinco na casa do mocho
Os Cinco vão novamente acampar (agora sozinhos) e, numa das paragens que fazem, conhecem Ricardo, filho de um milionário que tem alguns inimigos. Tudo se complica quando Davi é raptado por engano, em vez de Ricardo. Os outros tentam salvá-lo, mas acabam prisioneiros na Casa do Mocho.
No fim, Ricardo redime--se da cobardia que demonstrara antes e acaba por conseguir que todos sejam salvos e a polícia prenda os raptores.
Chamo a atenção para algo que me havia escapado quando era adolescente. A capa deste volume está trocada com a do volume XVII J

Volume IX - Os Cinco e a Ciganita
Esta nova aventura gira novamente à volta do valioso trabalho de cientista do tio Alberto. Desta vez, é um homem chamado Torre Vermelha que tudo faz para apoderar-se dos valiosos apontamentos do pai da Zé, chegando inclusive a raptá-la e ao Tim. Será com a ajuda de uma ciganita andrajosa, chamada João e muito parecida com a Zé, que os Cinco levarão a bom termo esta aventura.
Este é um dos volumes de que sempre gostei muito, sobretudo por causa da personagem da ciganita J


Apesar de ter planeado ler a coleção d' Os Cinco de uma assentada, acho que estou a precisar de uma pausa, de regressar ao mundo dos livros de adultos!... Sendo assim, vou pôr de lado a renitência que sempre senti em relação às obras de José Eduardo Agualusa e ler um dos seus romances, mais especificamente um que o H. deu ao gémeo pelo seu aniversário do ano passado (isto é que é uma reviravolta na minha ordem cronológica de ler os livros J)