Sábado, 15 de junho de 2013
Sinopse
Depois do extraordinário êxito de repercussão
internacional alcançado pelo primeiro livro desta trilogia, A Queda dos Gigantes, retomamos a
história no ponto onde a deixámos. A segunda geração das cinco famílias cujas
vidas acompanhámos no primeiro volume assume pouco a pouco o protagonismo, a
par de figuras históricas e no contexto das situações reais, desde a ascensão
do Terceiro Reich, através da Guerra Civil de Espanha, durante a luta feroz
entre os Aliados e as potências do Eixo, o Holocausto, o começo da era atómica
inaugurada em Hiroxima e Nagasáqui, até ao início da Guerra Fria. Como no
volume anterior, a totalidade do quadro é-nos oferecido como um vasto fresco
que evolui a um ritmo de complexidade sempre crescente.
Opinião
De
volta à trilogia O século. Este livro
é a continuação de A Queda dos
Gigantes e, como tal, acompanhamos as famílias já apresentadas no
volume I da trilogia, mais propriamente os seus descendentes durante o flagelo da
Guerra Civil de Espanha, a Segunda Grande Guerra e início da Guerra Fria.
O
contexto não poderia ser mais empolgante (já confessei mais de uma vez que
adoro estes anos apaixonantes da História Mundial), aprendi e fiquei a saber
coisas novas, mas… comparando com outras obras que se detiveram a explorar conflitos
fascinantes do século XX, através de histórias de famílias fictícias que se
viram envolvidas neles (El corazón
helado, de Almudena Grandes, Ventos
de Guerra, de Herman Wouk, No
coração da Guerra, de Alice Ferney, entre outros), considero que este
volume II da trilogia de Follett não possui os ingredientes necessários para me
encher as medidas… O ritmo é vivo, as personagens são as que já conhecemos, ou
melhor, são descendentes daquelas que já conhecemos, há notoriamente uma
apurada pesquisa histórica, mas acho que é um pouco do mesmo que o autor nos
ofereceu no primeiro volume - a construção das personagens segue o mesmo
caminho da dos seus progenitores e continuo a sentir-me algo incomodada com o
facto de voltarmos a encontrar personagens verídicas a conviverem “intimamente”
com personagens fictícias, o que cria, a meu ver, situações artificiais e pouco
credíveis.
Outro
aspeto que também não me agradou foi o facto de Follett abusar de cenas de sexo
bastante apimentadas e que, na minha opinião, são bastante “cliché” e puxam
para algo mais que possa aumentar as vendas do livro…
Contudo,
apesar de tudo isto, não vou deixar de comprar o terceiro volume da trilogia,
pois agora que comecei quero terminá-la!
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