Segunda-feira, 04 de março de 2013
Sinopse
Francisco Goldman era um homem sem sorte no
amor e avesso a compromissos: a escrita bastava-lhe para viver. Até conhecer
Aura Estrada, uma belíssima mulher e brilhante estudante de literatura.
A paixão de Aura pela vida e pela literatura
preencheram o vazio existente na vida de Francisco. Casaram no Verão de 2005,
no México.
O arrebatamento com que ambos encaravam a vida
e o gosto pelo inesperado faziam prever uma longa vida juntos. Mas, em 2007, a
dois meses de completarem dois anos de casados, Aura morre de forma trágica.
Sentindo-se responsável pela morte da mulher e
profundamente ferido pela sua perda, Francisco entra numa espiral
autodestrutiva. Porém, depois de ter chegado a equacionar pôr fim à sua própria
vida, percebeu que o mais importante seria honrar e perpetuar a memória de
Aura.
O último dia de um amor eterno é a homenagem
prestada à mulher amada, à brilhante estudante e escritora, a uma vida cheia de
amor e partilha.
Entre a ficção e a realidade, Goldman recupera
tudo o que o uniu a Aura, revisitando-a, descobrindo-a, mesmo depois da sua
morte, num relato por vezes duro, por vezes triste, mas também divertido.
O último dia de um amor eterno é, acima de tudo, um tributo e uma expiação da
dor que surge quando se perde a amor de uma vida.
Opinião
Não é um livro fácil de ler.
Suponho que não deve ser mesmo nada fácil escrever sobre a morte de alguém que
preenche por completo a nossa vida… E também não foi, como disse, uma tarefa
fácil ler estas memórias que Francisco vai pondo em papel sobre o que foram os
momentos que desfrutou ao lado de Aura e aqueles que, tragicamente, teve e tem
que viver sem a ter junto a si…
Doloroso, contido, comovente, muitíssimo
bem escrito, mas que não quero reler tão cedo – o tema carrega demasiada dor e
perda…
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