Sexta-feira, 27 de abril de 2012
Sinopse
Uma
apaixonante aventura protagonizada por personagens inesquecíveis, cujas vidas
constroem um magnífico retrato da história do século XX. Desde os anos da
Segunda República espanhola até à queda do Muro de Berlim, passando pela
Segunda grande Guerra e pela Guerra Fria, o novo romance de Julia Navarro
transborda de intriga, política, espionagem, amor e traição.
1084 páginas empolgantes, entusiasmantes,
que nos pedem que as leiamos sofregamente – eis o romance de Julia Navarro,
Diz-me quem sou, cujo título adequadamente nos conduz para uma bela história,
uma história daquelas que nos enchem as medidas e que nos fazem sorrir de
satisfação e de saciedade quando viramos a sua última página e o fechámos! É
daqueles livros que acaricio, encosto ao peito enquanto fecho os olhos e
suspiro!...
Diz-me quem sou inicia-se com uma proposta que é feita ao jornalista
Guillermo – investigar a vida da sua bisavó – Amelia Garayoa – para posteriormente
escrever o correspondente livro. O que à partida poderia parecer apenas uma
investigação que lhe possibilitaria descobrir algo mais sobre uma bisavó que não
conhecera e que sempre havia estado envolta em mistério, transformar-se-á numa
jornada, tanto para ele como para nós, leitores, repleta de emoção e fascínio e
que nos levará a acompanhar a história de uma mulher ímpar, pouco convencional,
que viveu os grandes acontecimentos históricos do século XX.
Para além de todos ingredientes, que por
si só fariam deste romance um BOM romance, um romance daqueles que agarram o
leitor do princípio ao fim, o estilo da autora, baseado numa escrita fluída,
bem encadeada, com umas personagens verosímeis (apesar de o que Amelia Garayoa viveu
poder parecer demais para uma pessoa só) e bem construídas, ajuda a que Diz-me quem sou seja aquele
livro, aquele romance que nos cativa!
O único apontamento negativo que aqui deixo tem a ver com a tradução da
obra, que, na minha opinião, pecou pelo uso sistemático de artigos definidos (o
que me incomodou bastante!) antes de qualquer nome próprio, sejam personagens
fictícias (“a Amélia, o Albert”), sejam personagens reais ("o Hitler")...
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