Quarta-feira, 15 de dezembro de 2011
Sinopse de Quando Lisboa tremeu:
Lisboa,
1 de Novembro de 1755. A manhã nasce calma na cidade, mas na prisão da
Inquisição, no Rossio, irmã Margarida, uma jovem freira condenada a morrer na
fogueira, tenta enforcar-se na sua cela. Na sua casa em Santa Catarina, Hugh
Gold, um capitão inglês, observa o rio e sonha com os seus tempos de
marinheiro. Na Igreja de São Vicente de Fora, antes da missa começar, um rapaz
zanga-se com a sua mãe porque quer voltar a casa para ir buscar a sua irmã
gémea. Em Belém, uma ajudante de escrivão assiste à missa, na presença do rei
D. José. E, no Limoeiro, o pirata Santamaria envolve-se numa luta feroz com um
gangue de desertores espanhóis. De repente, às nove e meia da manhã, a cidade
começa a tremer. Com uma violência nunca vista, a terra esventra-se, as casas
caem, os tetos das igrejas abatem, e o caos gera-se, matando milhares. Nas
horas seguintes, uma onda gigante submerge o Terreiro do Paço, e durante vários
dias incêndios colossais vão aterrorizar a capital do reino. Perdidos e
atordoados, os sobreviventes andam pelas ruas, à procura dos seus destinos.
Enquanto Sebastião José de Carvalho e Melo tenta reorganizar a cidade, um
pirata e uma freira tentam fugir da justiça, um inglês tenta encontrar o seu dinheiro,
e um rapaz de doze anos tenta encontrar a sua irmã gémea, soterrada nos
escombros.
Tal como podemos depreender pela leitura
da sinopse, este romance de Domingos Amaral retrata o fatídico e devastador
terramoto de 1755 e as consequências que o mesmo teve na vida de todos os
lisboetas, desde a realeza até aos foragidos da justiça.
É de leitura leve, fácil e oferece-nos,
pelo menos para mim, mais uma visão do que foi o principal desastre natural que
assolou o nosso país.
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