Sexta-feira, 21 de setembro de 2012
Sinopse
Órfã
desde tenra idade, Heidi vive com a sua tia. Após receber uma proposta de
trabalho irrecusável, a tia é obrigada a entregar Heidi ao seu avô, um velho
zangado com o mundo, vivendo isolado num planalto nos Alpes. Ao chegar ao novo
lugar, Heidi apaixona-se de imediato pelas paisagens esplendorosas e pelos
animais dos vales e das montanhas. Com o passar do tempo conquista também
o coração do avô, mostrando-lhe que é possível ser feliz e
reencontrar a paz.
Mas
essa felicidade desaparece quando a tia regressa aos Alpes e leva a menina para
Frankfurt. Na cidade, Heidi irá viver na casa do senhor Sasemann, um homem rico
que precisa de companhia para Clara, a sua filha paraplégica. Apesar da amizade
que nasce entre as duas meninas, e de todas as coisas boas que aprende em
Frankfurt, Heidi não consegue afastar as saudades do avô e dos dias felizes na
montanha… Será ela capaz de regressar ao seu lar nos Alpes e concretizar os
seus sonhos?
Como já partilhei em anteriores mensagens,
a nostalgia pelos meus livros de infância e adolescência já há muito que não me
larga e decidi não lhe resistir mais! Sendo assim, vou intercalando a sua
leitura com os ditos livros mais adultos J J
O primeiro que veio ansiosamente para as
minhas mãos foi Heidi e em
dois dias devorei todas as suas páginas com um misto de sensações
contraditórias!... Chorei muitíssimo em variadas partes do livro, sobretudo
aquelas que partilhavam connosco os momentos ternurentos de Heidi com o seu
avô, a forma como ela conseguiu "amaciar" o coração endurecido do
Velho do Planalto, a dor que sentem e que nos toca tão pungentemente quando os
dois estão separados e a alegria indescritível que transborda dos seus corações
no momento em que Heidi sobe à montanha para não mais a deixar.
Aparte o choro (as relações entre avôs e
netos mexem muito comigo) que considero sempre retemperador, foi uma delícia
reler esta história intemporal, a sensação de voltar à infância não tem preço
(recordar os desenhos animados que retrataram esta história) e, mais do que
nunca, sinto que, por mais que os anos passem, que já esteja perto dos 40 , é
um bálsamo e um consolo reler as histórias que fazem parte do meu crescimento e
que me formaram como pessoa e como leitora!
Venham mais livros infantis e juvenis! J
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