Sábado, 28 de julho de 2012
RELEITURA
E a homenagem à obra de Jane Austen
continua!... Assim, vou intercalando a leitura dos seus romances com outros que
tenho pendentes na estante!
Sinopse:
Orgulho e Preconceito é o romance mais
conhecido de Jane Austen. Embora o universo que retrata seja circunscrito - a
sociedade inglesa rural da época -, graças ao génio de Austen o seu apelo
mantém-se intacto. É uma história de amor poderosa, entre Elizabeth Bennet, a
filha de espírito vivo e independente de um pequeno proprietário rural, e Mr.
Darcy, um aristocrata altivo da mais antiga linhagem. Mas é também uma
deliciosa comédia social, à qual estão subjacentes temáticas mais profundas. A
sua atmosfera é iluminada por uma jovialidade contagiante, por uma variedade de
personagens e vozes que tornam o enredo vibrante e constantemente agitado pelo
elemento surpresa, pela genialidade da inteligência e da ironia de Austen.
O romance que se seguiu a A Abadia de Northanger foi o
aclamadíssimo Orgulho e Preconceito.
Acabei de lê-lo hoje e, apesar de ser, pelo menos, a terceira vez que o leio,
tenho que dizer que me voltei a deliciar com a história de amores e Lizzie
Bennet e o fabuloso Mr. Darcy que me parece já faz suspirar metade (pelo menos)
do universo feminino!...
A narrativa tem o seu início com uma breve
apresentação da família Bennet, composta por Mr. e Mrs. Bennet e as suas 5
filhas. A sua vida sofre uma reviravolta com a chegada de Mr. Bingley (um
aristocrata com uma considerável fortuna), que vem passar uma temporada na sua
propriedade, na companhia de família e amigos. Será a oportunidade ideal para
que, nos bailes que se avizinhem, Mrs. Bennet consiga o que tanto ambiciona –
apresentar a sua bela filha mais velha, Jane, a Mr. Bingley e esperar que este
se caia de amores pela beleza e outros atributos da sua filha e esta concretize
o sonho da sua mãe e de muitas famílias monetariamente desfavorecidas como a
sua – um casamento vantajoso!
Na comitiva de Mr. Bingley vem Mr. Darcy,
por quem Lizzie, a segunda filha dos Bennet, cairá imediatamente “de desamores”,
já que aquele se mostra frio, desagradável e com atitudes que espelham na
perfeição o preconceito que sente para com os elementos da família Bennet.
Contudo, com o desenrolar da narrativa,
iremos acompanhar a mudança de sentimentos deste último par e ver como tanto um
como o outro lutarão contra essa mudança e com o orgulho que move as suas
ações.
Jane Austen é primorosa em retratar a
época em que viveu, a sua sociedade, os seus defeitos e virtudes e fá-lo de uma
forma magistral, com humor e ironia que não passam despercebidos e que dão um
toque algo caricatural mas realista do que moviam e urdiam as tramas e relações
da sociedade inglesa do século XIX.
Com o livro relido, resta-me apenas
recordar os meus anos de faculdade, durante os quais me lembro de ver a ótima
série da BBC baseada neste romance e na qual o “delicioso” Mr. Darcy era
interpretado pelo fabuloso Colin Firth! Como eu e as minhas colegas
suspirávamos por ele – Ai que rico Mr. Darcy!!!
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