Sábado, 29 de outubro de 2011
É sempre com muita expetativa que começo a ler uma obra de Joanne Harris! Desde que li Chocolate, Cinco Quartos de Laranja ou A Praia Roubada, estou sempre à espera de ser arrebatada por histórias e personagens nada banais, com enredos surpreendentes e que nos prendem irremediavelmente até ao final, deixando-nos com um sorriso de satisfação nos lábios e a sensação de que lemos um BOM livro!
Contudo, para grande tristeza minha, O Rapaz de Olhos Azuis não teve
em mim o mesmo efeito que os “seus romances irmãos”… Conta-nos a história de
Benjamin, filho de uma viúva e irmão de Nigel e Brendan. Os três foram
associados pela mãe a três cores – Benjamin ao azul, Nigel ao preto e Brendan
ao castanho. Para além destas personagens, vamos travando conhecimento com
outras, não só através do webjournal
de Benjamin, como também através das suas recordações, e deparamo-nos com o que
é típico dos romances de Joanne Harris – personagens diferentes, muitas vezes
inadaptadas e, neste caso, vivendo relações baseadas em sentimentos de ódio,
rejeição e medo.
Mas… mesmo tendo consciência desses
pormenores típicos da autora e que me fazem uma sua admiradora, não consegui
sentir-me “agarrada” pela narrativa nem pelas personagens… não me deu aquela
satisfação ler página após página e confesso que me senti algo aliviada quando
terminei a obra… que sensação agridoce…
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