Segunda-feira, 06 de fevereiro
de 2012
Na
Inglaterra do século XII, Tom, um humilde pedreiro e mestre-de-obras, tem um
sonho majestoso – construir uma imponente catedral, dotada de uma beleza sublime,
digna de tocar os céus. E é na persecução desse sonho que com ele e a sua
família vamos encontrando um colorido mosaico de personagens que se cruzam ao
longo de gerações e cujos destinos se entrelaçam de formas misteriosas e
surpreendentes, capazes de alterar o curso da história – Ellen, uma mulher
enigmática que vive à margem da sociedade e cujo passado esconde um segredo,
Philip, prior da cidade de Kingsbridge, que vai supervisionar a construção da
catedral, Aliena e Richard, ricos herdeiros destituídos das suas terras e
títulos, William, o cavaleiro sem escrúpulos, e Waleram, o bispo disposto a
tudo para obter o que pretende. À medida que assistimos à edificação de uma
obra única envolvendo suspense, corrupção, ambição e romance, a atmosfera
autêntica do quotidiano da Europa medieval em toda a sua grandeza absorve-nos
irremediavelmente, ousando desafiar os limites da nossa imaginação.
A sinopse da que é considerada a
obra-prima de Ken Follett diz praticamente e posso garantir que reflete na
íntegra o que podemos encontrar em mais de 1000 páginas de uma narrativa que
nos cativa do princípio ao fim, que nos oferece personagens muito credíveis
(pelas quais sentimos uma imediata empatia ou ódio) e um legítimo cenário do
que sabemos ter sido a Idade Média – muita corrupção da parte das classes
dominantes, um povo que vive na miséria e que é um joguete nas mãos da Nobreza
que usa qualquer pretexto para “brincar” às guerras, violência, crueldade e,
não menos importante, uma religiosidade extrema e irracional que tolda o
discernimento de todos, ou quase todos.
O desenrolar da história é “viciante”,
disso não há dúvida, possui um ritmo alucinante e cria de tal forma dependência
que só ficamos satisfeitos quando lemos as últimas páginas (o final não
dececiona, muito pelo contrário), fechamos o livro e damos aquele suspiro que
diz tudo!
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