Quinta-feira, 10 de maio de 2012
Sinopse
Um
passado que a perseguia. Um futuro ainda por construir. E um caderno para
escrever toda uma vida.
"Sou
Maya Vidal, dezanove anos, sexo feminino, solteira, sem namorado por falta de
oportunidade e não por esquisitice, nascida em Berkeley, Califórnia, com
passaporte americano, temporariamente refugiada numa ilha no sul do mundo.
Chamaram-me Maya porque a minha Nini adora a Índia e não ocorreu outro nome aos
meus pais, embora tenham tido nove meses para pensar no assunto. Em hindi, Maya
significa feitiço, ilusão, sonho, o que não tem nada a ver com o meu carácter.
Átila teria sido mais apropriado, pois onde ponho o pé a erva não volta a
crescer."
E… estou de volta aos romances de Isabel
Allende! Num registo um pouco diferente daquele que “povoa” os primeiros livros
desta autora chilena, em O Caderno de
Maya, travamos conhecimento com as aventuras e desventuras de uma
adolescente americana que, após ter enveredado por caminhos que quase desgraçaram
a sua vida, refugia-se, por iniciativa da sua avó, numa ilha remota do Chile.
Depois de uma adaptação algo custosa, Maya começa a sair da sua “concha” e a apreciar
a companhia do homem que a acolheu (a quem vê como um avô), bem como dos diferentes
habitantes da aldeia. Terá ainda a oportunidade de conhecer o amor!...
Com este livro, Isabel Allende transita
das habituais histórias que nos remetem para o passado para vivências mais
atuais, para problemas que assolam o nosso presente, como é o caso de
adolescentes severamente dependentes de estupefacientes. Deu-me prazer
acompanhar as vicissitudes da vida da jovem Maya, os seus medos e as suas
esperanças, mas confesso que senti alguma falta da magia, da ternura e da
sensualidade que emanavam dos primeiros livros da “minha” chilena favorita!...
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