Segunda-feira, 28 de dezembro de 2011
Sinopse:
Daniel
Stone era o único rapaz branco da vila esquimó do Alasca onde a mãe dava aulas.
Por ser diferente, todos troçavam dele sem misericórdia e ele retribuiu tornando-se
o pior dos adolescentes, roubando, bebendo e assaltando, até um dia deixar a
vila. Quinze anos depois, Daniel é uma pessoa totalmente diferente: um pai
calmo e atencioso, autor de banda desenhada, casado com uma professora que dá
aulas sobre Dante e o seu Inferno. Trixie, a filha de ambos, é tudo para
Daniel.
Mas
toda esta calma é perturbada no dia em que Trixie é violada numa festa e Daniel
começa a debater-se novamente com uma impotência e uma raiva que podem destruí-
lo a si e à sua família.
O Décimo Círculo questiona até onde
somos capazes de ir por alguém que amamos e quantas vezes somos capazes de nos
reinventar até os nossos erros desaparecerem para sempre ou voltarem para nos
assombrar quando menos esperamos.
Mas
este livro mostra que existe mais do que uma maneira de contar uma história. No
livro encontramos também a banda desenhada de Daniel Stone que conta a história
de uma rapariga que é raptada pelo diabo e levada para o inferno de Dante, e do
pai que literalmente desce ao inferno para salvá-la.
Este
livro viaja desde os corredores de um liceu moderno até uma vila isolada no
Alasca, e do inferno até ao coração desfeito de um pai.
A minha estreia no universo de Jodi
Picoult foi, ao mesmo tempo, estreia e despedida, porque O décimo círculo não me convenceu… A sinopse prometia. E o
tema principal também – uma adolescente é violada pelo ex-namorado e, pouco
depois, este aparece morto. A partir destes acontecimentos dramáticos
desenrolam-se outros temas que poderiam tornar a narrativa mais entusiasmante, mas
ou porque a trama é confusa ou porque a imensidade de temas não permite que estes
sejam aprofundados, esse entusiasmo não apareceu…
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