Em
novembro, li cinco obras, desisti de um e iniciei outra. Foi um mês bastante
heterogéneo, pois as três primeiras leituras foram muito medianas e as outras
foram excelentes. Para além disso, li obras em português e em espanhol e li
diversos géneros.
Arranquei
um mês com uma estreia que me deixou com pouca vontade de continuar a ler a
autora. Decidi conhecer o mundo das letras de Dorothy Koomson com a história de
A filha da minha melhor amiga,
mas, apesar de ter sido uma leitura rápida e fluída, não me cativou e dei-lhe
apenas 06/10.
A
seguir, também vindo da biblioteca, li O
segredo de Joe Gould, de Joseph Mitchell. Tão-pouco me agradou, pois,
apesar do estilo limpo e conciso do autor, não criei nenhum tipo de laços com o
protagonista. Mais um 06/10.
E como
não há duas sem três, atribuí a mesma nota à terceira obra lida em novembro – La delicadeza, de David
Foenkinos. Foi a segunda obra que li deste escritor francês, mas pouco ou nada
teve a ver com Recordações.
Tentei
ler O peso do coração, de Rosa
Montero, porque tenho paixão por esta autora espanhola e porque este livro foi
um regalito de alguém especial. Contudo, por muito que tenha tentado, não
consegui pôr de lado o facto “gigantesco” de a narrativa ser distópica e de eu
não gostar nem um pouquinho desse género. Por isso, à página 138, rendi-me e
desisti da leitura…
O mês,
na sua segunda metade, deu uma reviravolta tremenda e presenteou-me com duas
leituras excelentes. A primeira veio diretamente da Porto Editora, que gentilmente
ma enviou e entrou de imediato no meu coração. Apaixonei-me pela protagonista
de As flores perdidas de Alice Hart,
de Holly Ringland e devorei a sua história. Atribuí-lhe 9,5/10 e voltei a
sorrir para as minhas leituras. A segunda foi uma colectânea de contos
publicada há uns anos para celebrar as letras lusófonas e um determinado
aniversário da Fnac. Compõe-se de cinco contos, todos eles muito bons, mas dos
quais destaco o que abre e o que encerra a colectânea, de Ondjaki e Dulce Maria
Cardoso, respetivamente. Classifiquei-a com um 09/10.
Como
veem, foi um mês heterogéneo, que iniciou muito murchinho, mas que terminou
quase em apoteose. Falta-me referir que a última semana do mês foi toda ela
dedicada à releitura das primeiras 300 páginas de Irmãs de Sangue, de Barbara e Stephanie Keating.
E o
vosso mês, como foi? Contem-me tudinho!
Deixo-vos,
como é habitual, os links para acederem à opinião completa das
obras lidas em novembro:
§
O prazer da leitura (volume 4), de vários (ver vídeo)
Por
fim, para aqueles que estejam interessados, deixo o balanço em vídeo.
Mais dois dedos de conversa...
ResponderEliminarEu reli Memória de Elefante, que foi a minha melhor leitura de Novembro, mas estreei-me finalmente com a Ferrante, através de Dias de Abandono, depois da tua recomendação ao Hugo. Achei-o um pouco parecido com Laços, que sei que ainda não leste, mas uma escrita uns bons pontos acima. Gostei muito de acompanhar a perda de controlo da narradora, mas a família em si era toda muito detestável, até as crianças estavam a merecer umas palmadas no rabo! :-)
Paula
E que bons dedinhos de conversa!
EliminarGosto muito de Antoninho dessa época mais passada, os livros são fabulosos!
A novela da Ferrante é uma história que nos deixa sem ar, não é? Sim, também senti nascerem-me sentimentos de ódio, de vontade de abaná-los todos, bater-lhes e gritar-lhes vezes sem fim! Lembro-me de tudo isso se manter comigo bastante tempo depois de terminar a leitura! Muito bom!
Beijinhos e obrigada por me contares tudo, também aqui!
De Dulce Maria Cardoso tenho para ler O Retorno e Campo de Sangue. Já leu algum destes? Bom Natal
ResponderEliminarSó li o Retorno - deixo-lhe o link para a correspondente opinião que mora aqui no blogue: https://osabordosmeuslivros.blogspot.com/2018/03/o-retorno-de-dulce-maria-cardoso.html
EliminarBeijinhos e espero que o Natal tenha sido muito feliz!