Apesar
de ter coincidido com uma altura repleta de trabalho, março foi um mês muito
bom em leituras, já que li cinco obras “mais adultas” e partilhei três leituras
infantis com o meu filhote.
No
que diz respeito a aquisições, também reina a alegria nas estantes cada vez
mais recheadinhas. Na prateleira dedicada às obras publicadas em espanhol,
“aterraram” mais dois exemplares em edição de bolso. À dos livros publicados em
português, juntaram-se quatro exemplares, dois que constavam da “wishlist”, um
do meu amado Mario Benedetti e a última obra publicada/reeditada de Ken Follett.
Para
celebrar o Dia do Pai, e aproveitando uma campanha da WOOK, o meu filhote e eu
oferecemos ao homem da nossa vida Uma
terra chamada liberdade, de Ken Follett. É obviamente um romance
histórico (tão ao gosto do meu maridinho) e a sua sinopse promete uma leitura
cativante e empolgante, com romance, aventura e história à mistura. Se seguir
as pisadas dos outros livros que possuímos deste autor, não defraudará as
expectativas – nem as do maridinho nem as minhas.
Como
a promoção da WOOK era demasiado tentadora para uma aquisição só, aproveitei a oportunidade
e mimei-me com outra das poucas obras de Mario Benedetti traduzidas para
português. Obrigada pelo lume
é considerado um dos romances mais marcantes da literatura sul-americana e
tenho a certeza absoluta de que me renderei a ele, como já me rendi a tudo que li
deste maravilhoso autor uruguaio.
No
dia de Páscoa, o nosso afilhado Gonçalinho presenteou-me com dois livros que já
moravam há algum tempo na “wishlist”. O primeiro é o aclamadíssimo Leitor de Bernhard Schlink, que parece
possuir todos os ingredientes que procuro numa boa leitura – reflexão, dor,
mistura e densidade de emoções conjugadas em pouco mais de 140 páginas. O
segundo – Mágoas da escola – faz-nos
viajar no tempo e ficar a conhecer as agruras de um mau estudante. O curioso é
que esse mau estudante é nada mais nada menos do que o autor Daniel Pennac,
referência incontornável da literatura francesa e o autor da conhecidíssima
obra Como um romance.
Por
fim, na recentíssima visita que fiz a Barcelona, os meus homens permitiram J que eu gastasse uns euritos na compra
de dois livros de bolso de autores espanhóis não traduzidos cá… Si a los tres años no he vuelto,
de Ana R. Cañil, também figurava na “wishlist” e é sobre duas mulheres de
mundos distintos, que enfrentam de forma diferente a vida e o amor e
protagonizam uma narrativa que facilmente nos arrebata e que ao mesmo tempo nos
oferece uma perspetiva de uma Espanha do pós-guerra dividida e representada por
personagens inesquecíveis. Do autor que está a revolucionar a literatura do
país vizinho – Víctor de Árbol – comprei Respirar
por la herida, um romance negro, com pinceladas de thriller e densidade
psicológica e emocional. Espero muito deste romance e deste autor e só quero
que não me desiluda, porque a Respirar
por la herida seguir-se-ão os outros títulos que o autor já publicou.
Em
relação às leituras deste mês que findou, não poderia estar mais satisfeita.
Como já referi, foram oito no total, entre leituras mais adultas e mais
infantis.
De
todas elas retirei muito bons momentos e nenhuma me defraudou por completo.
Destaco as que partilhei com o meu filhote e que deram azo à correspondente nova
rubrica do blogue J e a momentos recheados de
conhecimentos, boa disposição e muita cumplicidade!
Deixo-vos o link para acederem à
opinião completa dessas obras lidas este mês:
Leituras “mais adultas”:
Leituras infantis (partilhadas com o
filhote):
Olá Ana,
ResponderEliminarFoi um excelente mês, quer em quantidade quer em qualidade.
E boas aquisições. Acabamos sempre por ceder às tentações :)
Beijinhos e boas leituras.
Bom fim-de-semana
Oi, Isa!
EliminarFoi mesmo um mês muito bom!
Quanto às tentações, a ver se este mês consigo resistir-lhes ;) É um dos objetivos!
Beijinhos e boas leituras!