Dezembro, 03 de dezembro de 2015
O fim do ano está a aproximar-se e com
ele traz o habitual trabalho dobrado… Mas, mesmo assim, lá consegui arranjar
tempo para ler cinco livros este mês. Para boas leituras sempre se reservam uns
minutinhos ao final da noite, porque é uma das melhores maneiras de pôr para
trás das costas o bulício de um dia normal e escapar dessa realidade que
continuará aí no dia seguinte.
Em novembro deliciei-me com quatro
leituras e voltei às releituras. Todas, sem exceção, deixaram um sabor especial
na minha vida e, como tal, não posso deixar de recomendá-las. Abri o mês
regressando aos palcos da Segunda Grande Guerra. Fi-lo através de uma obra que
realmente merece todos os prémios que já alcançou. De seguida, para poder
abstrair-me desses cenários mais dolorosos, percorri a estante em busca de
sensações mais leves e reli uma das obras que possuo da autora Sue Monk Kidd. E
que bem que me soube J! Stoner,
de Jonh Williams foi a leitura que me fez companhia a meados do mês e só posso
agradecer mais uma vez à minha querida Nancy por me ter dado a oportunidade de
resgatar esta obra do esquecimento a que esteve dotada durante tempo demais. Em
poucos dias “papei” a última obra de Inês Pedrosa, que me proporcionou bons
momentos e fragmentos com os quais qualquer português se pode identificar. O
mês terminou da melhor forma possível, com o regresso ao mundo do meu amado
Mario Benedetti e à sua literatura que tem o condão de me preencher como muito
poucas. Dei nota máxima a La borra del café porque basicamente tem tudo o que
me deixa desarmada e rendida a um livro.
Deixo-vos, como costume, o link para acederem às opiniões das
referidas leituras:
Depois de uma desintoxicação e de um
desmame doloroso que fui obrigada a submeter-me no mês de outubro, nada me dá
mais prazer que afirmar que pequei de novo durante este mês e que na minha
estante já moram mais três obras que para lá saltaram da minha wishlist J. São elas Vamos aquecer o sol, de José Mauro Vasconcelos e de Elena
Ferrante, História de quem vai e de
quem fica e Crónicas do mal de
amor. A primeira, do autor brasileiro, traz-nos a continuação da
ternurenta e belíssima história de Zezé (de O
meu pé de laranja lima), “o menino com um coração do tamanho do mundo,
e que, por isso, sofre demais”. As outras duas são da aclamadíssima e
misteriosa autora italiana que me conquistou com o primeiro volume da
tetralogia, A amiga genial. História de quem vai e de quem fica
é a terceira parte dessa tetralogia e Crónicas
de mal de amor reúne as três obras que haviam sido publicadas em
Portugal e que infelizmente passaram um pouco despercebidas. Espero poder resgatá-las
e prestar-lhes a devida homenagem, sobretudo porque sei, pelo que já li e me
disseram, que prometem avassalar as minhas emoções.
Entretanto, dezembro já está aí,
faltam poucos dias para a festividade que mais me encanta, para estar rodeada
de família, amor, alegria, comida e, imagino eu, de prendinhas retangulares,
compostas de uma capa, muitas páginas, um número infinito de palavras e “viagens”
ao mundo de outros lugares, outras épocas e muitas, muitas personagens que me
conquistarão e me farão uma mulher mais feliz! Mal posso esperar…
Olá Ana,
ResponderEliminarFoi um bom mês em termos de leituras.
E boas compras também. Pequenos miminhos de vez em quando não faz mal nenhum, pelo menos ao espírito!
Beijinhos e boas leituras
Olá, Isaura! Foi realmente um bom mês em todos os aspetos.
EliminarOs miminhos "literários" são dos melhores :)
Antes que me esqueça - adoro a nova "foto de capa" do teu "Jardim"!
Beijinhos e muito boas leituras!