Rescaldo natalício

Terça-feira, 29 de dezembro de 2015




Saber que tenho algo de bom para ler debaixo da árvore de Natal é uma das sensações mais aprazíveis desta época do ano. Não é necessário espreitar a pilha de prendas que vai engordando sob os ramos adornados do pinheirinho para saber de antemão que muitas das que têm o meu nome me confortarão com todo o género de prazeres que só uma suculenta leitura tem o condão de oferecer-me.
Este ano não foi exceção. Fui presenteada com nada mais nada menos do que quatro livros, quatro estupendas viagens pelo mundo de histórias que preencherão os meus dias de 2016 e que farão de mim alguém mais feliz. Somando a esses quatro, fui presenteada com uma quinta obra (oferecida a mim e ao N.) e o maridinho ainda recebeu mais três. Ou seja, no total, a estante cá de casa recebeu oito novos inquilinos que esperarão pacientemente que eu os tome, um a um, percorra as prateleiras em busca do seu espacinho correspondente, os aconchegue junto aos seus pares e acaricie a sua lombada, prometendo que, em breve, mergulharei nas suas páginas e na magia e no encantamento das viagens que me irão proporcionar.
É com aquele frémito que se apodera de mim sempre que tenho livros novos e com um brilho especial no olhar que volto a deixar aqui a fórmula matemática que tem reinado nestes últimos dias – “Natal + livros = felicidade completa” – e a lista dos oito livros que a justificam:

§  O tímido e as mulheres, de Pepetela
§  Flores, de Afonso Cruz
§  O remorso de Baltazar Serapião, de Valter Hugo Mãe
§  A morte do pai, de Karl Ove Knausgard
§  O paraíso segundo Lars D., de João Tordo (oferecido a mim e ao N.)
§  As Flores de Lótus, de José Rodrigues dos Santos (oferecido ao N.)
§  Os anagramas de Varsóvia, de Richard Zimmler (oferecido ao N.)
§  Constança, de Isabel Machado (oferecido ao N.)


Não podem deixar de concordar, pois não? É realmente um assombroso punhado de histórias que preenchem mais uns buraquinhos das minhas estantes e que despertam aquela desenfreada vontade de fechar as portas ao mundo e de devorá-las com aquela sofreguidão J

2 comentários:

  1. Olá Ana,
    Não te preocupes :) no natal há sempre desculpas para receber livros :) e é tão bom!!
    Adorei as tuas novas prendas. Também ofereci ao meu marido "A Flor de Lótus", de José Rodrigues dos Santos.
    Espero que te proporcionem boas leituras.
    Beijinhos grandes

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    1. Um livrinho é sempre uma prenda perfeita! E este ano, mais uma vez, recebi prendas fantásticas que seguramente me oferecerão leituras excelentes!
      Beijinhos, querida Isaura!

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