Ficha técnica
Título – O
segredo de Joe Gould
Autor – Joseph Mitchell
Editora – Publicações Dom Quixote
Páginas – 142
Datas de leitura – de 06 a 10 de novembro de 2018
Opinião
Fui
para esta leitura com algumas expectativas, apesar de não ser uma leitora
assídua de obras de não-ficção. Essas expectativas advinham das opiniões muito
positivas com as que tinha tropeçado principalmente no Goodreads, mas, para meu pesar e frustração, não criei empatia nem
laços com Joe Gould e com o que Joseph Mitchell, num estilo muito sóbrio e que
muito me agradou, nos conta sobre aquele que se intitula como “o último boémio”
de Nova Iorque. Vendo o vídeo que vos deixa abaixo, poderão entender melhor por
que razão esta leitura se junta a outras que têm feito de novembro um mês
mediano e morno…
Se já
leste esta obra e tens uma opinião diferente da minha, não hesites – partilha-a
aqui! Agradeço-te muito!
NOTA –
06/10
Sinopse
História de um boémio culto,
excêntrico e indigente, numa Nova Iorque desconhecida. Uma obra-prima do
jornalismo literário.
Salman Rushdie, Julian Barnes, Martin Amis e Doris Lessing são alguns dos escritores do mundo literário que, em 1996, quando este livro foi publicado, se fizeram ouvir chamando a atenção para a sua importância.
Salman Rushdie, Julian Barnes, Martin Amis e Doris Lessing são alguns dos escritores do mundo literário que, em 1996, quando este livro foi publicado, se fizeram ouvir chamando a atenção para a sua importância.
Afinal, quem foi esse Joseph
Ferdinand Gould, o cândido e inquietante protagonista deste livro? Filho de uma
das famílias mais antigas de Massachusetts, licenciado em Harvard, em 1916
rompeu com todos os laços e tradições familiares e foi para Nova Iorque, onde
passado pouco tempo iniciou a sua vida de vagabundo. Trabalhava e vivia
inteiramente para o seu projeto de escrever uma monumental «História Oral do
Nosso Tempo». Ezra Pound e E. E. Cummings, entre muitos outros, interessaram-se
pelo projeto e chegaram a falar nele nas revistas em que escreviam. Entretanto,
Gould dormia na rua ou em albergues noturnos para mendigos, comia mal e vestia
as roupas usadas que os amigos poetas e pintores de Greenwich Village lhe
davam. Era frequente vê-lo bêbado e imitando o voo das gaivotas, e a sua
História Oral, que ninguém lera ainda, gozava já de uma certa reputação. Com a
sua morte, em 1957, os seus amigos empreenderam uma vasta busca do famoso
manuscrito nos poisos da Village que ele frequentava. É o surpreendente
resultado dessa busca, o «segredo» a que se refere o título, que Joseph
Mitchell nos conta na segunda crónica deste livro.
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