Domingo, 04 de outubro de 2015
O regresso à rotina profissional foi
custoso (como sempre é), mas em nada maculou o meu ritmo de leitura. Até dia
27, “consumi” cinco livros e todos eles me marcaram significativamente. Voltei
ao mundo triste e dorido de João Tordo e conheci personagens embrulhadas na sua
própria dor, sem perspetivas nem sonhos, mas que, mesmo não querendo, se veem
impulsionadas a sobreviver e abrir frinchas da sua vida à esperança. Entrei
pela primeira vez no mundo de três autores que ainda não moravam cá em casa e para
todos eles arranjei um cantinho muito especial na minha estante, aquele género
de cantinho que os acolhe com um abraço que não mais se desfaz. Elena Ferrante,
David Foenkinos e Carmen Laforet são assim meus inquilinos efetivos porque me
ofereceram momentos literários densos, complexos, com uma linguagem, por um
lado, crua e dura e, por outro, doce e poética. Por fim, admito que, no
rescaldo de duas leituras seguidas de narrativas densas e muito tortuosas, me
vi obrigada a aventurar-me nos meandros da lamechice e… não é que gostei?...
Aqui ficam então os links para poderem aceder às opiniões
das referidas leituras:
Quanto às aquisições, há que dizer
que, para todas, aproveitei promoções realizadas pela Bertrand, pela Fnac e
Feira do Livro. Neste certame, adquiri A
balada de Adam Henry, de Ian McEwan, no dia B, promovido pela Bertrand,
Mar humano, de Raquel Ochoa, e
O último cais, de Helena
Marques e finalmente, através do site da Fnac, o segundo volume da tetralogia
de Elena Ferrante – História do novo
nome – e Perguntem a Sarah
Gross, de João Pinto Coelho.
Todas as obras têm sinopses cativantes
e muitas delas me foram recomendadas por amigos ou por opiniões de blogueiros a
que simplesmente não resisti J São
cinco obras que apetece afagar, que me piscam o olho quando as folheio e que
certamente não me irão defraudar J
Não posso deixar de finalizar este
balanço sem mostrar o meu desagrado perante a lei que entrou em vigor este mês
e que não permite que livrarias e supermercados façam promoções com livros que
tenham sido publicados há menos de 18 meses. Tenho consciência de que o
objetivo da referida lei é proteger as livrarias mais pequenas, mas, apelando
ao meu egoísmo e à frustração de não poder mais comprar todos os livros que
quero a um preço mais baratinho, tenho que afirmar que leis como estas são um
pesadelo para qualquer livrólico que se preze. E mais não digo…
Boas escolhas, mal posso esperar para ler o Mar Humano
ResponderEliminarAs minhas expetativas também são altíssimas ;) Depois partilhámos opiniões! Fico à espera!
EliminarBeijinhos e boas leituras.
Boas e promissoras aquisições :) Eu tenho dois deles: o da Ferrante e "Perguntem a Sarah Gross". O primeiro "devorei-o" com vontade de mais, o segundo está à minha espera ;) Há depois o "Nada", que li na Faculdade e foi um abanão daqueles...Os restantes aguçaram a minha curiosidade.Continuação de boas leituras!
ResponderEliminarTambém mal posso esperar por "devorá-los" todos!!! É ótimo saber que eles estão ali, à minha espera ;)
EliminarBeijinhos, Ana, e muitas e boas leituras!
Olá Ana,
ResponderEliminarQue bons livros! Estou curiosa relativamente a alguns.
É tão bom ter livros novos na estante.
Beijinhos e boas leituras
Olá!
EliminarÉ realmente um dos meus maiores prazeres - ter livros novos a piscarem-me o olho a partir da minha estante :)
Beijinhos e continuação de boas leituras!