Quinta-feira, 18 de junho de 2015
Continuo a tentar minimizar essa falta, lendo-te uma vez e outra vez e outra vez... Surpreendo-me sempre com a tua forma única de interpretar o mundo, de ver e reparar nas coisas, e não paro de deliciar-me com as histórias mirabolantes mas tão certeiramente agudas que só a tua genialidade conseguia construir...
Infelizmente a morte impediu que continuasses a brindar-nos com mais exemplos dessa genialidade, mas não te calou, porque todas as vezes que os teus leitores peguem numa das tuas obras e mergulhem nas suas histórias irão (re)descobrir-te, irão homenagear-te e sobretudo irão fazer-te fazer falar de novo, irão fazer-te viver.
Como diz Valter Hugo Mãe:
"passam hoje cinco anos
desde o dia em que saramago virou monumento eterno de portugal. nenhum tempo
será suficiente para menorizar o tamanho da sua importância. continuar a ler o
que escreveu é uma graça que concedeu à vida. a morte não sabe destruir isso."
Sem comentários:
Enviar um comentário